segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Lésbicas Famosas: Elizabeth Bishop

 
Elizabeth Bishop, nasceu em Worcester ( Massachusetts) em 8 de fevereiro de 1911. Foi uma autora americana, considerada um das mais importantes poetisas do século XX a escrever na língua inglesa.
Seu pai, William Thomas Bishop morreu antes dela completar um ano e a mãe, Gertrude Bulmer Bishop, tinha transtornos mentais e foi internada num hospital psiquiátrico quando Elizabeth tinha cinco anos e lá ficou até morrer em 1934. A solidão era um mal que ela custou a superar e se sentia só e abandonada, situação que piorou quando desenvolveu asma e uma série de alergias, que a impediram de frequentar a escola regular. Educada na em casa de uma tia, Elizabeth teve professores particulares até 1930, quando iniciou o ensino superior na Vassar College, em Poughkeepsie, estado de Nova York, onde se formou em Literatura Inglesa. Sem necessidade de trabalhar graças à herança que o pai, dono de uma construtora, havia deixado, após a formatura se dedicou a viajar e a escrever.
Elizabeth Bishop tinha 40 anos quando embarcou no navio SS Bowplate em Nova York rumo ao Brasil, em 1951, e viveu dois momentos cruciais, costumeiramente os mais lembrados quando se trata da biografia da poetisa: o anúncio de que ela tinha ganhado o Prêmio Pulitzer, em 1956, e o seu intenso relacionamento amoroso com a arquiteta carioca, embora nascida em Paris, Maria Carlota de Macedo Soares (1910-67), entre 1951 e 1967, quando Lota, como era chamada, cometeu suicídio.
Por cerca de dezesseis anos, Elizabeth viveu ao lado de Lota, de personalidade forte e expansiva, contrastante com seu jeito de ser, retraído e reservado – resultado, possivelmente, da infância traumática sem os pais. O relacionamento com Lota foi se tornando difícil. Cada uma se isolava em suas atividades. Sentindo-se mais uma vez abandonada, ela se afogou no álcool, vício antigo que ia e voltava. Em busca de um emprego, Elizabeth decidiu se mudar para Nova York, para onde Lota seguiu, em 1967, para um curto reencontro. Deprimida, a arquiteta se mataria pouco depois, de uma overdose de tranquilizantes.
Elizabeth nunca se recuperou do choque provocado por mais uma perda. Tentou reestabelecer sua vida no Brasil, mas deixou o país novamente por questões políticas, se estabelecendo em 1970 nos Estados Unidos, após um convite para lecionar na Universidade de Harvard, onde ficou até o ano de sua morte, em 1979, por um aneurisma cerebral.

Saiba mais sobre Elizabeth Bishop em : http://www.institutolotta.org/a_vida.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário