sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Violência Homofóbica


O Brasil é o país que mais matou travestis e transexuais no planeta em 2016. Segundo o Grupo Gay da Bahia, 347 pessoas foram mortas pela sua condição sexual (homossexualidade) ou de gênero (travestis e transexuais). Ou seja, a cada 25 horas, uma pessoa da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) perdeu a vida.
Neste ano, a Rede Trans Brasil identificou 144 assassinatos de pessoas trans e travestis em 2016. Ainda segundo a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), 61 pessoas foram mortas por transfobia, em 2017, até meados de maio. Tais dados foram coletados por meio de jornais e de movimentos LGBT, uma vez que no Brasil, não há especificação de crimes motivados por gênero entre os órgãos de Segurança Pública.
No entanto, a exclusão e o desrespeito à população LGTB também é uma forma cruel que mata gradualmente. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), mais de 800 mil suicídios são registrados em todo o mundo a cada ano. De acordo com o dossiê da Rede Trans Brasil, o tipo de ocorrência é uma das causas mais recorrentes entre homossexuais, travestis e transgêneros no País. Portanto, ser homossexual, travesti e transgênero no Brasil significa assumir para si um caminho árduo que poucos têm coragem. Não se trata apenas sofrer risco de violência e insultos preconceituosos, que por si só, já são graves pelos traumas físicos e emocionais. No entanto, há quem não tenha a aceitação da família, sai de casa, sem amparo do Poder Público, cujo isolamento termina em depressão.

Jéssica Sodré é casada com outra mulher


Jéssica Sodré, que interpretou a personagem Lady Daiane, no ano de 2004, na novela Senhora do Destino, reaparece e revela sua homossexualidade. Nos dias atuais, com 31 anos, Jéssica tem uma empresa dedicada a festas infantis e é casada com outra mulher, no entanto, a sua companheira não teve seu nome revelado. De acordo com Jéssica, ela é muito tímida. Ela conta que sofreu bastante devido ao preconceito de outras pessoas, mas que sua família sempre a apoiou. "Não preciso esconder de ninguém, eu me aceito do jeito que eu sou. Nunca mantive segredo e grande parte dos meus colegas não são héteros. As pessoas precisam evoluir bastante nesse assunto.", comentou ela em uma entrevista ao jornal 'O Globo'.


Charlize Theron em cenas lésbicas




Em “Atomic Blonde”, Charlize Theron interpreta Lorraine Broughton, uma agente secreta enviada para Berlim (Alemanha) durante a Guerra Fria para investigar o assassinato de um oficial e recuperar uma lista perdida para proteger as identidades e vidas dos agentes. Mas nem só de cenas de ação se fez o filme, a personagem de Charlize envolve-se com uma agente francesa, interpretada por Sofia Boutella, de forma mais íntima. O Filme tem estreia prevista em Portugal no dia dez de agosto.

Trailer:

Nome Social - Uma conquista!

Foi assinado nesta sexta-feira (4) em Macapá, o decreto que institui a emissão da Carteira de Registro de Identidade Social para travestis e pessoas transexuais no Amapá. O documento terá validade no âmbito dos órgãos do Estado, informou a Rede Juventude LGBT, que idealizou o projeto. Após a assinatura do decreto pelo governador Waldez Góes, foi definido que as carteiras serão emitidas a partir de 2018 na Polícia Técnico-Científica (Politec) e na rede de atendimentos Superfácil. Assim, o uso do nome social será permitido em fichas cadastrais, formulários e documentos, nos atos e procedimentos promovidos no âmbito da administração pública direta, indireta, autarquias, empresas públicas, nos estabelecimentos de ensino públicos e privados, além de espaços particulares que prestem atendimento ao público.

Retorno de The L Word


The L Word estreou na Showtime em 2004 e seguiu sendo exibida até 2009, após seis temporadas. Agora, parece que a série vai se juntar a muitas outras que armam um retorno para a telinha.
Segundo a Deadline, The L Word deve retornar em um projeto que está sendo chamado de “sequência”, ao invés de reboot ou revival, pelos executivos da Showtime.Tal sequência pode incluir novas personagens além do retorno de três das protagonistas originais: Jennifer Beals (Bette), Kate Moennig (Shane) e Leisha Hailey (Alice). As três devem servir como produtoras executivas da série.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Nenhuma mulher é hétero


Não há mulheres heterossexuais
Há um estudo muito interessante que foi feito na universidade de Essex, na Inglaterra, sobre a sexualidade feminina.
Liderada pelo doutor Gerulf Rieger, do departamento de psicologia, o estudo envolveu 345 voluntárias que foram avaliadas após assistirem vídeos de conteúdo adulto contendo imagens tanto de mulheres quanto de homens nus.
Baseando-se em como as pupilas se dilatavam ao assistir aos vídeos, os resultados mostraram que 82% das mulheres tiveram excitação ao assistir vídeos de ambos os sexos. E as homossexuais ficaram excitadas apenas com imagens do sexo feminino, revelou o jornal Telegraph.
“Ainda que a maioria das mulheres declare ser heterossexual, o nosso estudo demonstra claramente que, no que diz respeito ao desejo sexual, elas são bissexuais ou homossexuais, mas nunca heterossexuais”, afirma Dr. Gerulf Rieger.
Esse estudo foi publicado no jornal científico "Journal of Personality and Social Psychology", e concluiu também que as homossexuais que se vestem de uma forma mais masculina não necessariamente apresentam comportamento sexual do mesmo gênero.
Dessa forma, não dá para saber qual a preferência sexual de alguém com base em como a pessoa se veste. "Isso nos mostra que a forma como as mulheres aparecem em público não significa nada sobre suas preferências sexuais", explicou Dr. Gerulf.

Famílias Homoafetivas



As mudanças comportamentais da sociedade contemporânea trazem novas concepções e confrontam antigas tradições. O conceito de família, por exemplo, ganhou um novo arranjo. O modelo composto por um casal heterossexual deixou de ser o único padrão existente. As famílias homoafetivas estão cada vez mais presentes em nosso meio, inclusive com filhos biológicos. Os avanços na área da reprodução assistida permitiram que esses casais tivessem a possibilidade de se tornarem pais e mães biológicos.
Desde 2013, o Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou novas regras para os casos de reprodução assistida, passando a permitir o uso da técnica em relacionamentos homoafetivos. Em 2015, a publicação do Código de Ética Médica autorizou de forma explícita a técnica em casais do mesmo sexo. A doação de espermatozoides e óvulos, no entanto, não pode ter caráter lucrativo ou comercial. A identidade dos doadores também deve ser mantida em sigilo.

Casais femininos

No caso de mulheres homossexuais que desejam ter filhos, é utilizada a técnica de inseminação artificial com o uso do sêmen de um doador anônimo. O óvulo, produzido por uma das parceiras, é fecundado, existindo também a possibilidade dele ser transferido para o útero da outra mulher, numa espécie de gestação compartilhada.
Estes casos têm sido cada vez mais frequentes, segundo o especialista em reprodução humana Marco Mello, diretor da clínica Vilara. "A procura aumentou bastante, principalmente entre casais homoafetivos femininos. Elas têm óvulo e útero, faltando apenas o sêmen. Então, para elas, é mais fácil o acesso", conta o médico.
O especialista alerta para a idade da mulher que terá o óvulo fecundado. Se ela tiver mais que 35 anos, a chance do procedimento dar certo é menor. "A taxa de fecundidade está diretamente relacionada à idade dos óvulos", destaca Marco Mello.

Além de existirem poucas doações de gametas, especialmente de óvulos, outro entrave para a reprodução assistida é o custo financeiro. Os valores desembolsados pelos casais que recorrem ao método variam de acordo com as tentativas necessárias para se chegar ao objetivo.
Segundo Cláudia Lemos, casais homoafetivos femininos gastam, no processo de inseminação intrauterinaF, cerca de R$ 4 mil por tentativa, sem levar em conta o custo da medicação e do sêmen. Já os homens, desembolsam pela fertilização in vitro aproximadamente R$ 15 mil por tentativa, sem contar as despesas com os remédios necessários.

Violência doméstica



Além das mulheres, agora, transgêneros, lésbicas e homens homossexuais, têm a
Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) como proteção contra a violência doméstica. E o sujeito ativo da violência contra esse grupo também pode ser do sexo feminino, uma vez caracterizada a relação familiar, afetiva ou doméstica. 
"As medidas protetivas da Lei Maria da Penha são muito importantes. Podem e devem ser arbitradas a pessoas do gênero feminino, resguardando homens gays, travestis, transgêneros e lésbicas. Mas o vínculo de relação deve ser doméstico, seja familiar ou afetivo.", comenta Dra. Ivone Zeger, advogada especialista em Direito de Família e Sucessão (herança), autora do "Livro Direito LGBTI – Perguntas e respostas", única obra do gênero para leigos. 


Amor por Direito (2015)


Diagnosticada com uma doença terminal, uma policial luta para que sua parceira receba os benefícios de sua pensão após a sua morte, mas as autoridades não querem reconhecer a união homoafetiva.

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segunda-feira, 3 de julho de 2017

"Edifício Paraíso"


A atriz Chandelly Braz, de 32 anos, está atualmente em cartaz na série "Edifício Paraíso", da GNT. Na atração, ela interpreta a namorada da personagem de Marisa Orth.
Na trama de "Edifício Paraíso", Chandelly vive Kátia, uma corretora de imóveis que se sente inferior em seu relacionamento com outra mulher. Sua companheira, Soraya (Marisa), é bem-sucedida no trabalho e não assume o relacionamento para a sociedade.
Ainda sobre interpretar uma lésbica, Chandelly conta que espera que seu desempenho no papel de uma lésbica em Edifício Paraíso, com direito a cenas quentes e nada conservadoras, seja mais um passo importante em direção à maior representatividade do público gay na TV.