segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Negligência médica com as Lésbicas

 
Contrariando a recomendação do Ministério da Saúde, mulheres que têm relações homossexuais deixam de fazer exames preventivos e de ser orientadas por seus ginecologistas sobre sexo seguro.
Dentro dos consultórios, seja por desconhecimento, preconceito, constrangimento ou até falta de tempo nas consultas, as conversas sobre orientação sexual são deixadas de lado. Tanto médicos quanto pacientes não mencionam práticas sexuais, importantes para garantir prevenção de doenças e levar a orientações adequadas sobre sexo seguro.
Os médicos não questionaram a orientação sexual e, quando as meninas se dizem lésbicas, eles dispensavam exames como o Papanicolau. O Papanicolau é um exame importantíssimo para detecção precoce de lesões precursoras do câncer de colo uterino. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde, deve ser feito por todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual, preferencialmente entre os 25 e 64 anos de idade, qualquer que seja a orientação sexual da mulher.
O diálogo entre médico e paciente sobre as práticas sexuais deve ser franco. Afinal, numa relação sexual entre duas mulheres também há troca de fluidos, mesmo sem penetração. Há manipulação das partes íntimas com as mãos, sexo oral, compartilhamento de brinquedos eróticos.
 
Leia mais em:

Nenhum comentário:

Postar um comentário