Transexuais no Brasil, quando chegam no momento de realizar as cirurgias de mudança de sexo, podem realizar os procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É um processo demorado, muitas vezes frustrante, que exige um longo acompanhamento psicológico e médico antes de ser realizado. Nos Estados Unidos, a terra dos livres em que sistema público de saúde praticamente não existe, a situação das trans é ainda mais difícil. Como os planos de saúde não costumam cobrir esse tipo de cirurgia, cada vez mais transexuais buscam apoio na internet, em campanhas de financiamento coletivo, para conseguir finalmente alcançar o corpo pelo qual anseiam tanto.
As cirurgias para fazer a transição de mulher para homem podem custar de 6 mil a 24 mil dólares (R$ 13 mil a R$ 52,4 mil). O princípio é o mesmo de qualquer outra campanha de crowdfunding no Kickstarter, Catarse ou Vaquinha. A pessoa diz quanto dinheiro precisa, explica o que vai fazer, o que vai oferecer em troca, tenta inspirar os doadores e começa a batalhar na internet para que as pessoas façam contribuições. Desde 2012, mais de 90 pessoas utilizaram o IndieGoGo para tentar conseguir bancar uma cirurgia de adequação de sexo. Estima-se que 14% delas são bem-sucedidas – acima da média de 10% das campanhas em geral nesse site. Isso sem contar outros concorrentes, como o WePay e o GoFundMe. A grande maioria das campanhas são para corrigir o corpo da cintura para cima. Por duas razões: primeiro, os peitos são muito mais aparentes do que a genitália e segundo pelo valor que é mais em conta.
Para as pessoas sensíveis, solicito CAUTELA para assistir o próximo vídeo, que mostra uma cirurgia em tempo real:
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