domingo, 24 de fevereiro de 2013

Lésbicas e Doenças Venéreas

 
Uma coisa que as mulheres lésbicas de forma geral não imaginam é que elas podem sim ter várias doenças sexualemnte transmissíveis, algumas delas até em maior número e com mais complicações do que em heteros ou bissexuais. Estatísticas mostram que só 2% das lésbicas se previnem no sexo por achar não correr os mesmos riscos que as heterossexuais.
As DSTs podem ser entendidas como qualquer doença que seja transmitida através de relações sexuais, que podem variar desde um beijo até um ato sexual propriamente dito. Também são conhecidas como DOENÇAS VENÉREAS, uma associação com a deusa Vênus da mitologia grega, responsável pelo amor e sexo.
Na grande parte das vezes a pessoa que está infectada transmite à outra através da relação sexual, mas também pode ser durante o beijo, sexo oral, brincadeiras com dedos , brinquedos, uso de roupas íntimas, enfim tudo que proporcione o contato do vírus ou da bactéria de uma pessoa com a outra.
Entre as lésbicas o número de transmissão do hiv (vírus que provoca aids) são bem baixos, mas outras DSTs apresentam índices altos.
A melhor forma de prevenir o contágio é através da camisinha, mas entre lésbicas isso só é válido no caso de uso de vibradores e próteses penianas, fica difícil usar a camisinha, ainda que a feminina.
As DSTs, podem levar a sérias complicações como disfunções sexuais, dor durante o ato sexual, esterilidade, aborto, alguns tipos de câncer e até morte.
O ideal é fazer acompanhamento ginecológico de seis em seis meses.
Mas muitas lésbicas por vergonha não vão ao ginecologista, mesmo quando alguma coisa não vai bem, e quando vão muitas vezes não falam que são lésbicas, nem o que sentem. Isso leva ao surgimento de muitos problemas e erros pelos quais a maior prejudicada é a própria pessoa.

Por isso nada de vergonha. Consulte um médico.

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