Uma pesquisa publicada no periódico científico "Pediatrics" e citada por Schwartz em "Oddly Normal" mostra que crianças LBGT rejeitadas pelos pais correm um risco seis vezes maior de sofrer com níveis altos de depressão e tentam oito vezes mais o suicídio.
Para a mãe e o pai, não é fácil", explica o psiquiatra Alexandre Saadeh, que é coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Identidade Sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Edith Modesto, terapeuta especializada em diversidade de orientação sexual e identidade de gênero, de São Paulo, completa: "Eles geralmente não foram preparados para uma criança diferente e têm internalizado aquela ideia do menino que vai crescer, pegar todas, depois se casar e ter filhos e da menina que vai namorar um rapaz de caráter, se casar, trabalhar, ajudar o marido e lhes dar netos".
Não raro, há os que pensam que a homossexualidade de seu descendente é provocada por problemas hormonais.
De acordo com Schwartz, há muitas famílias nos Estados Unidos que rejeitam seus filhos homossexuais, como em qualquer outro lugar do mundo. "É trágico, especialmente quando você entende que o fato de ser gay está ligado a fatores que estão além do controle de qualquer um. Então, por que rejeitar uma criança, maltratá-la ou fazê-la infeliz por uma coisa que ela não pediu?"
"Todo homossexual passa por um período de sofrimento por se perceber diferente", explica o psiquiatra Alexandre Saadeh. "Sem o amor da família, tudo é muito mais difícil para uma criança gay", afirma John Scharwtz. Mas mesmo com o auxílio dos pais, a situação é delicada, porque a sociedade pode ser bastante dura com adultos e crianças homossexuais, diz o americano.
Leia mais em: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/05/09/gays-rejeitados-pelos-pais-sao-oito-vezes-mais-suscetiveis-ao-suicidio.htm

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